Júri e Premiação – 13 FICBC

JÚRI E PREMIAÇÃO

Confira a lista dos filmes premiados aqui.

JÚRI OFICIAL

ZECA PAIXÃO

 

Zeca Paixão – Zeca Paixão é cineasta e ambientalista por vocação, com mais de 15 anos de experiência em produção cinematográfica tendo trabalhado em filmes como “Tudo que Aprendemos Juntos”, “Em Nome da Lei”, “Bingo”, “Turma da Mônica Laços e Lições”, entre outros, e séries como “3%”, “Ninguém Está Olhando” e a recém estreia “Dna do Crime”. Em paralelo, piloto drone para capturas de imagens aéreas e criador de uma PGRS (plano de gerenciamento de resíduos sólidos) para aplicação em sets de filmagem e produções, diminuindo o descarte de materiais, reciclando o que é possível e descartando somente o necessário com responsabilidade, aumentando a pegada ecológica das produtoras e sequestrando carbono para geração de créditos.

KRISTEL KARDEAL

 

Kristel Kardeal é bacharel em cinema pela UFSC, aprofundando seus estudos em roteiro pela Université de Montréal e pela Academia Internacional de Cinema. Integrante da Rede Cabíria de Talentos, possui mais de 50 roteiros produzidos. Teve seus roteiros premiados e também selecionados para eventos renomados como Brlab, FRAPA e Cabíria. Seus projetos participaram em dezenas de festivais nacionais e internacionais, recebendo prêmios no Brasil, Estados Unidos, França e Índia.

DIEGO DUSOL

 

Diego duSol – Diego du Sol, é artista plástico e diretor de arte. Nascido em Itajaí/SC, vem a alguns anos expressando sua criatividade em suas pinturas, sejam elas em telas, murais, graffites, artes digitais e também em campanhas publicitarias. Suas obras já foram expostas em diversas galerias do Brasil, além de poder espalhar suas artes por murais em Curitiba, Mato Grosso, Itajaí, Balneário Camboriú entre outros.

SAMANTA MUMIC

 

Samanta Mumic – Samanta, 20 anos, é uma entusiasta do cinema e criadora de conteúdo com uma página de cinema no Instagram. Atualmente mora em Joinville, aonde estuda Engenharia Mecânica porém nas horas vagas gosta de se dedicar à escrita e à sétima arte

BRIANNE LEE

 

Brianne Lee – Possui mais de uma década de experiência nas áreas de fotografia e audiovisual. Entusiasta da fotografia analógica, já despontou em exposições nacionais e internacionais, além de produzir capas de álbuns virtuais, cds e vinis e livros. Brianne, também é criadora do Analogic Wonderland Lab, laboratório analógico e manual especializado em películas 35mm.

AMILCAR BRITEZ

 

Amilcar Britez – Fez cursos no belas artes SP, no MIS SP, e outros de cinema, e ator, roteirista, escritor, escreveu o conto Não Tem Nome que foi contemplado no edital da LIC de BC e vai ser lançado como curta-metragem em 2024, já fez curta-metragem com José M. Marins o Zé do Caixão, participou dos curtas, Destinos, Uma Gracinha, A Ferida, Bazar do Tempo e Não Tem Nome, morador de Balneário Camboriú e natural do Paraguai a 30 anos no Brasil, escreveu o conto Não Tem Nome no livro Entre a Escrita E A Imagem 2020 e Zaratempo 2021, Sonidos 2022 e Atlas Luminoso 2023, amante de cinema e um bom e velho rock and roll.

A PREMIAÇÃO 13º FICBC

A premiação do 13º FICBC fica sob responsabilidade do júri formado por profissionais como Zeca Paixão, Kristel Kardeal, Diego duSol, Samanta Munic, Amilcar Britez e Brianne Lee, que terá a tarefa de premiar as melhores obras exibidas durante o Festival.

Entre os prêmios oferecidos estão obras esculturais realizadas pelo celebrado escultor catarinense Pita Camargo, que prêmia os melhores filmes nacionais, e a escultora Clélia Pacetta, responsável pela criação e concepção da Coruja de Ouro.

OS PRÊMIOS

Internacional: Premia as melhores obras com a Coruja de Ouro nas categorias: Longa-metragem – Filme, Roteiro, Diretor, Fotografia, Arte, Som, Montagem e Atuação / Curta e Média-metragem – Filme, Estética e Atuação. A Coruja de Ouro foi concebida pela artista plástica Clélia Pacetta.

Nacional: Premia as melhores obras com a Roda de Moinho, para o melhor filme, e Engrenagem, para outros prêmios técnico e artítisticos nas categorias: Longa-metragem – Filme, Roteiro, Diretor, Fotografia, Arte, Som, Montagem e Atuação / Curta e Média-metragem – Filme, Estética e Atuação. A Roda de Moinho e Engrenagem foi concebida pelo artista Pita Camargo.

Catarina: Oferece o prêmio Bilo do Cinema, em uma única categoria que une longa, média e curta-metragem – Filme, Estética e Atuação. O Bilo do Cinema foi concebido pela designer Laila Gebhard.

Corujinha: A Corujinha de Ouro é ofertada, em uma única categoria que une longa, média e curta-metragem – Obra Infantil e Obra juvenil.

Vivo: Premia com o Prêmio Vivo – Obra, Inovação e Linguagem.

Noturna: Elege o melhor filme da mostra em uma única categoria.

Público: As produções também são premiadas pelo Prêmio do Público, que foi concebido pelo artista plástico Reiner Wolf.

Longa-metragem

Filme: [Em Analise]

Roteiro: [Em Analise]

Diretor: [Em Analise]

Fotografia: [Em Analise]

Arte: [Em Analise]

Montagem: [Em Analise]

Atuação: [Em Analise]

Especial do Júri: [Em Analise]

Média-metragem

Filme: [Em Analise]

Estética: [Em Analise]

Atuação: [Em Analise]

Curta-metragem

Filme: [Em Analise]

Estética: [Em Analise]

Atuação: [Em Analise]

Especial do Júri – [Em Analise]

Obra: [Em Analise]

Inovação: [Em Analise]

Linguagem: [Em Analise]

Especial do Júri – [Em Analise]

Filme: [Em Analise]

Estética: [Em Analise]

Elenco: [Em Analise]

Obra Infantil: [Em Analise]

Obra Juvenil: [Em Analise]

NOVA PREMIAÇÃO É CRIADA EM HOMENAGEM A PIONEIRO DO CINEMA EM SANTA CATARINA

O prêmio Bilo do Cinema, é uma merecida homenagem a figura do sr. Almiro Pereira.

“Não me lembro de nada que tenha me dado tanto constante prazer na minha infância quanto o cinema” diz Bilo.

Bilo teve seu primeiro contato com o cinema em 1956, na cidade de Rio do Sul, no Cine Riosul, onde início sua carreira fixando fotos e posters nos cartazes da sala de cinema. Fascinado e dedicado, foi prontamente convidado para aprender a operar os projetores e a outros equipamentos da sala de máquinas. Em 1975 foi convidado a trabalhar nos cinemas do Sr. Eduardo Delatorre (Cinerama e Auto Cine), em Balneário Camboriú. Lá o filme de estréia foi “Spartacus”, exibido em película 70mm no Cinerama, uma sala com capacidade para 1117 pessoas. Em 1978 retorna a Rio do Sul e passa a trabalhar no Cine Dom Bosco, onde durante o dia se dedicava a pintura de placas e outdoors e a noite na projeção de filmes. Pouco tempo depois, o próprio sr. Eduado Delatorre procurou novamente, oferecendo novo emprego em Balneário Camboriú e anunciando a construção do Cine Itália, que foi inaugura no final da década de 80 com projeção de “E.T. O Extraterrestre” com seus 700 assentos lotados. Bilo também foi responsável pelo Auto Cine, local onde viveu com a família. Mesmo depois do fechamento das salas de cinema, Bilo seguiu fazendo manutenção nos equipamentos de projeção, esperando o dia em que talvez, a película voltasse a iluminar as telas das salas de cinema.

PREMIADOS 12º FICBC:

INTERNACIONAL
Textos por Carlos Henrique Schroeder

Premiados Internacional Longa-metragem

Melhor Filme de Longa-metragem – “Soula“, de Issaad Salah
“A jornada de Soula, uma jovem mãe solteira rejeitada pela família, é uma travessia por estradas infindáveis e encontros infelizes. Este filme-denúncia é também uma acurada investigação sobre a transformação de uma personagem em um mundo de preconceitos aparentemente imutáveis. Um filme necessário para hoje, ontem e amanhã.”

Direção – “O Rio Respira“, de Shoji Toyama
“Shoji Toyama conduz esta sinfonia de movimentos internos: e nesta obra intimista que conversa com qualquer espectador (por se tratar de um tema tão universal quanto o luto) consegue a catarse e a empatia do espectador. O mérito de sua direção está na contenção das tensões implícitas dos personagens e na condução equilibrada do arco narrativo.”

Roteiro – “Bipolar“, de Queena Li
“Um roteiro estranho, continuamente surpreendente e estilisticamente selvagem que dá conta de todos os movimentos que propõe: o que é muito no cinema contemporâneo. Uma jovem cantora chega no Tibete, se recuperando de um trauma recente e misterioso, e encontra inspiração na lagosta arco-íris de cores vivas do pequeno aquário do saguão do hotel. Logo ela foge com o supostamente sagrado crustáceo para devolvê-lo às águas lendárias onde foi capturado. Uma versão alucinada do mito de Orfeu.”

Atuação – Atriz: Chika Uchida, de “O Rio Respira
“Chika Uchida dá vazão e voz aos sentimentos contraditórios que o luto traz e sentido à frase do escritor anglo paquistanês Hanif Kureishi: “O passado é um rio e não uma estátua.” Uchida atravessa o filme com sua dor e com a dignidade que o peso de sua existência comporta.”

Fotografia – “Bipolar“, de Queena Li – fotografia por Aloka Ke
“O preto e branco em contraste moderado do filme é ocasionalmente rasgado por fluxos de cores estridentes. A fotografia acrescenta mais uma camada nesta jornada surreal e dá o timbre do filme. A força deste filme é forjada sobretudo em seu roteiro e fotografia.”

Arte – “Bipolar“, de Queena Li – direção de arte por Sun Yi
“A direção de arte cria um impacto visual carregado, rico em detalhes e que conflui para atmosfera onírica da narrativa.”

Montagem – “Soula“, de Salah Issaad – montagem de Salah Issaad
“Um dos pontos fortes do filme são as tomadas “estendidas” no momento correto e os cortes precisos e ágeis nas cenas internas, sobretudo no carro, que criam uma ambiência de suspense e claustrofobia.”

Som – “Soula“, de Salah Issaad – som de Jonas Braasch
“A discrição e equilíbrio no som de Soula contribuiu para que o filme esteja sempre no tom certo. Embora pareça em alguns momentos até simples, é na verdade este naturalismo sonoro que empresta mais uma face para esta triste história.”

Premiados Internacional Média-metragem

Melhor Filme de Média-metragem – “Comendo o Silêncio“, de Joël Jent e Ali Al-Fatlawi
“O filme utiliza a ficção especulativa (embora uma epidemia mortal seja mais real do que especulativa) para tratar a solidão e o rancor de maneira inusual e original. A direção de Joël Jent e Ali Al-Fatlawi e a atuação de Manfred Liechti são dois dos pontos altos desse média-metragem.”

Atuação- “Um Círculo“, de Mariya Lukavska – pela atuação de Varvara Pavlova
“Destaque para Varvara Pavlova, que encarna uma mãe em uma difícil escolha, e carrega o estigma do sofrimento em tempos duros e que exigem escolhas pragmáticas”

Estética – “Um Círculo”, de Mariya Lukavska – direção de arte por Katerina Miller
“Com cuidadosa fotografia e direção de arte e som, o filme consegue recriar o ambiente e os grandes dilemas que toda guerra traz.”

Premiados Internacional Curta-metragem

Melhor Filme de Curta-metragem – “Um Cara na Ponte“, de Amanda Costa de Sousa
“Por trabalhar com múltiplas linhas de tensão e tratar de temas como machismo, abuso e suicídio; e por trazer na trilha e no clima (ambos nos remetem ao polaco Krzysztof Kieślowski da série Decálogo) uma linha que sublima um tom narrativo seguro e atuações sóbrias.”

Atuação – “Esperando Lolo“, de Jules Ronfard – pela atuação de Claire Bouanich & Jules Ronfard
“A química entre Claire Bouanich e Jules Ronfard e a atuação da primeira garantem a força deste curta cheio de significados.”

Estética – “Nova Mãe“, de Alexander Kuzovkov – direção de arte por Dmitry Virzhe
“A fotografia e a direção de arte deslumbrantes são os elementos centrais dessa história familiar e fantástica. Os visuais excêntricos e o estilo de narrativa homenageiam Nicolas Roeg e Wes Anderson.”

NACIONAL

Premiados Nacional Longa-metragem

Melhor Filme de Longa-metragem – “Fluxos“, de Bruno Rico, com Cleiton Ferreira, Janaina Xavier e José França
“Documentário muito bom, cru, apenas intervenções necessárias, bem filmado, que deixa em primeiro plano a voz e as vidas dos moradores de rua em São Paulo. Escolha e sequenciamento de cenas contundentes; sonoramente muito bom, com base na captação dos sons e ruídos das ruas.”
“Filme com extrema relevância, é um documentário completo, envolvente, com entrevistados interessantes de se acompanhar, a produção do filme está de parabéns, parte técnica impecável, foi muito bem pensado em toda sua estrutura e o resultado final foi feliz, gosto muito da forma que organizou e passou seu foco de pesquisa.”

Direção – “Fluxos“, de Bruno Rico, com Cleiton Ferreira, Janaina Xavier e José França
“Direção bastante consciente e cuidadosa, deixando transparecer a realidade dos moradores de rua em São Paulo, mantendo o mínimo indispensável de intervenção, quer dizer, a própria intencionalidade autoral na escolha dos planos e cenos, o que é de resto inevitável.”
“O recorte que consegue fazer com as pessoas em situação de moradores de rua é muito forte, as imagens que traz são incríveis e impactantes, é preciso coragem para realizar um filme desses e o resultado ficou muito profissional.”
“Um olhar cru e sensível que transpassa pela trajetória da vida de três personagens emblemáticos, apreciando cada um em seu tempo, transformando a realidade das ruas de são paulo em um palco complexo e múltiplo. os fluxos são intermináveis e o desenrolar das camadas são. uma direção que nos guia pelas mãos ao universo quase inexplorado das políticas da cracolândia e às suas grandes vozes.”

Roteiro – “Eu, Empresa“, de Leon Sampaio e Marcus Curvelo – roteiro por Amanda Devulsky, Camila Gregório, Leon Sampaio e Marcus Curvelo
“Roteiro ágil, embora bastante centrado no protagonista, com personagens meio caricatos, sem excessiva dramaticidade, e bem humorado.”
“A forma com que mistura linguagens é muito interessante, não é fácil manter o tom naturalista que o roteiro propõe, o texto é inteligente, se desenvolve com ritmo, gosto da forma tragicômica com que ele se constrói, gosto também da forma com que resolveu o conflito final.”

Atuação – “Eu, Empresa“, de Leon Sampaio e Marcus Curvelo – pela atuação de Marcus Curvelo
“Ótima atuação, realista, com domínio do personagem, sem excessos, meio caricato e autoirônico.”
“Baita ator, consegue entregar muito no filme, se desdobra de várias maneiras, interpreta em diferentes linguagens, transparece seu esforço para conseguir desenvolver o filme, tem carisma, inteligência cênica e verdade.”

Fotografia – “Despedida“, de Luciana Mazeto e Vinícius Lopes – fotografia por Lívia Pasqual
“Fiquei em dúvida nele ou Eu, Empresa, mas seguindo minha lógica de votação o filme é muito bem construído em todos os sentidos, podendo muito bem-estar em uma sala de cinema.”
“é desafiador encontrar algo para se dizer a respeito de uma fotografia tão honesta, que exprime perfeitamente o roteiro, que já diz tudo por si só. temos algo mais do que mágico sendo celebrado na tela, algo que permeia o surreal e cobre todo seu espaço com cores e enquadramentos que incorporam o espiritual e o mundo dos sonhos.”

Arte – “Despedida“, de Luciana Mazeto e Vinícius Lopes – direção de arte por Gabriela Burck
“Consegue nos levar ao mundo do fantástico com boas escolhas em figurinos, maquiagens e adereços, mistura arte visual com desenhos e stop motions de maneira harmônica.”
“A estética e a atmosfera fabulesca do filme explora caminhos que nos envolvem delicadamente em uma celebração do imaginário infantil. a magia dos contos de fada, ainda que pautado no nosso tradicional realismo, se materializa em cada detalhe das direções artísticas. cada criatura tem vida própria e se expande em suas peculiaridades. cada cenário é celebrado em detalhes. tudo é belo e assustador, como se deve ser.”

Montagem – Um Samurai em São Paulo

Som – Jair Rodrigues

Premiados Nacional Média-metragem

Melhor Filme de Média-metragem – Dois Cabras

Elenco – A Jornada do Valente

Estética – Dois Bois

Premiados Nacional Curta-metragem

Melhor Filme de Curta-metragem – “Fantasma Neon“, de Leonardo Martinelli
“Filme explora várias linguagens, é relevante, contemporâneo e descolado. Acho que em alguns momentos a interpretação deixa um pouco a desejar, mas o contexto todo é tão interessante e o ator principal entrega tanto que isso acaba sendo sublimado.”
” Um musical que parece um sonho ou um sonho em forma de musical? tendo como tema a precarização do trabalho dos motoristas de aplicativos e as violências sofridas por esses indivíduos, fantasma neon conecta o corpo (por vezes cis, por vezes trans) e a alma de jovens trabalhadores com canções e performances que dão visibilidade onírica as suas tão invisíveis existências. um projeto que mistura dança, canto e poesia. uma performance de resistência, que joga seus braços e pernas e garganta em um espaço de pertencimento mítico, nas ruas de uma grande metrópole e no imaginário do trabalhador urbano.”

Elenco – Hill Marcondes em Mergulho

Estética – Fantasma Neon